Na França, vários tipos de profissionais e até mesmo não profissionais lidam com vários aspectos do trabalho jurídico. O mais prestigiado é o advogado , que tem categoria igual a um magistrado ou professor de direito. Aproximadamente comparável ao advogado inglês, a principal função do advogado é defender em tribunal. Na França,
como na maioria dos países de direito civil, o interrogatório das testemunhas é conduzido pelo magistrado e não pelo advogado, como nos países de direito consuetudinário. Nas suas alegações, os advogados desenvolvem o seu argumento e apontam discrepâncias nos depoimentos das testemunhas; este é o principal meio disponível aos advogados para persuadir o tribunal sobre questões jurídicas e factuais. Antigamente, além dos advogados , também existiam avoués e agréés; os primeiros representavam os litigantes em todas as questões processuais, exceto na apresentação oral, nos resumos preparados e nos acordos negociados, enquanto os últimos, em número reduzido, eram responsáveis pela defesa em determinados tribunais comerciais. Hoje, a distinção entre avoués e avocats foi abolida em todos os tribunais, exceto nos tribunais de apelação, onde os avoués continuam a exercer a profissão como antes.
Além desses grupos profissionais, existem consultores jurídicos não profissionais que aconselham sobre vários problemas jurídicos e são frequentemente empregados por empresas. Em quase todos os países de direito civil, existem notários ( ver notário ), que têm direitos exclusivos para lidar com trabalhos de escritório, como acordos de casamento e testamentos.